13 anos depois, o Arco 8 continua a fazer cultura em Ponta Delgada
13 anos de cultura. 13 anos de irreverência contra um meio minado pelo irrelevante, pelo comum. Durante todo este tempo, entre adversidades, crises económicas implacáveis e uma certa solidão na promoção de uma cidade relevante, o Arco 8 foi o local que sempre cumpriu a sua missão – trazer cultura a Ponta Delgada. Seja cinema, pintura, poesia ou música, o único critério é contribuir para a diferença, para a riqueza e diversidade de um povo.
No passado fim de semana houve celebração disso mesmo. Mais de uma década de um bar-galeria que faz a diferença, carregado por uma pessoa excecional, que coloca uma cidade à frente de qualquer lucro. Pedro Bento teve a festa que lhe fez justiça. Uma armada com Tape, Keany, Ishan, Matti, Fellini, Zuga 73, Nex, Milhafre, A Laranjinha e Flip tomou conta da mesa de mistura, sem a mínima oportunidade para parar o esqueleto.
Mas a vida não é só festa, e a missão do Arco 8 é maior que tudo. A cidade não para, a cultura não pode parar. Hoje o é dia que os Voyagers voltam a aterrar a sua nave intergaláctica no armazém piscatório mais cultural dos Açores, 6 meses depois de levantarem voo do Walk and Talk, em julho. Mesas de mistura, sintetizadores e uma visão do futuro unem André Almeida, Filipe Caetano, Pedro Sousa e Ricardo Reis numa missão intergaláctica. Estão prometidas 4 horas de eletrónica transcendente produzida no momento, com o improviso ao comando da viagem. Para quem chegar antes das 23h00 a entrada é livre, para os restantes, o ingresso fixa-se nos 5€.
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Foto de destaque: © Manuel Silva
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