IndieU: Não toque nos meus The Ting Tings


No início do Verão de 2008, a minha vida estava prestes a dar uma daquelas voltas que reviram e abanam com o mundo de maneira a revolucionar tudo o que serás dali para a frente. Com a música não foi diferente. O que ouvia na altura era sinónimo de frescura e de mudança. Um pouco a adivinhar o que os tempos me iriam trazer.

Foi nesse Verão que conheci The Ting Tings. Na altura, rodava o single “That’s not my name”. Um tema divertido que mais parecia um sarcástico grito de cheerleaders, que eu adorei e devorei por toda a energia e frescura que reproduzia em mim.

A curiosidade acabou por falar mais alto e lá consegui arranjar o álbum. O primeiro trabalho desta banda chama-se “We started nothing”, e está repleto de temas enérgicos com letras playfull. A começar logo em grande na primeira faixa cujo nome “The great DJ” diz tudo sobre aquilo que nos espera, uma festa com boa música Indie, boa batida e guitarradas cruas de fazer perder a cabeça.

Este é um trabalho que se ouve muito bem de início ao fim. Pelo meio, vamos encontrar faixas como “Traffic Light”, um tema repleto de ironia musical, “Shut up and let me go”, cheerleaders que acabaram de descobrir o Post-Punk, e o meu tema favorito, “We walk”. Nesta faixa percebemos que The Ting Tings são muito mais do que cheerleaders com T.P.M, a harmonia vocal entre os dois membros da banda, Katie White e Jules De Martino é bastante agradável, e, em registo semi-sério, as coisas até funcionam bem.

Entretanto, esta dupla passou pelo Optimus Alive 2009, ano que contou com outro grande nome do Indie experimental, os Klaxons,e lançaram um segundo álbum em 2012, “Sounds from Nowheresville”. Não teve o mesmo sucesso que o primeiro trabalho, e, devo confessar que ainda não o ouvi com a atenção que merece. Quem sabe num próximo IndieU.

 

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