À semelhança do seu antecessor, o segundo ‘single’ dos Pink Floyd (sim, tenho andado a ouvir muito Pink Floyd), “See Emily Play”, não foi incluído em nenhum álbum, à exceção de coletâneas. Apesar de ser do mesmo ano, 1967, já se nota um aumento do psicadelismo, um aumento de genialidade e de loucura. Ou não serão estas duas últimas a mesma coisa? O interlúdio com o cravo, o ‘farfisa organ’ de Wrigth a colocar tudo na estratosfera, aquela guitarra de Barret que… sei lá o que aquilo é. Quase que apetece ser ‘neo-Hippie’… quase, apenas. Ai, como eu gostaria que Syd Barret tivesse estado em condições para participar no “Dark Side of the Moon” ou mesmo no “The Wall”. Acho que ele não teria apenas participado. Ele teria criado. Seria realmente muito interessante ver o que teria sido uns Pink Floyd mais maduros mas com o génio de Barret. Mas isso são muitos “se’s” e “senãos”. Por agora, fiquemos apenas a ver a Emilia brincar.