Como gerir o Tremor? É uma questão de prioridades


16h00 | Galeria Fonseca Macedo

Malabarista de instrumentos, equilibrista de ambientes, domador de voz, ilusionista no meio do caos. Sturle Dagsland não é um homem do circo, mas podia ter saído de um espécie de ‘freak show’. Será um concerto intenso e bizarro quanto baste para mergulhar de cabeça no universo do Tremor.

 

16h45 | Igreja do Colégio

Logo ali ao lado, na magnífica Igreja do Colégio, voltamos a pôr os pés no chão, ao reviver as raízes da música açoriana com Rafael Carvalho e a sua viola da terra.

 

17h00 | Louvre Michaelense

De Barcelona chega Sara Fontán. Uma mulher e um violino. E uma boa coleção de pedais de efeitos para moldar o som do seu instrumento, camada após camada. Uma mulher e um violino: algures entre uma orquestra e um Dj.

 

18h30 | Casa da Rosa

Os amantes das sonoridades mais pesadas devem passar pelo Cantinho dos Anjos, onde estarão os açorianos Spank Lord, e correr, de seguida, imediatamente para a Casa da Rosa. Atenção: entre um espaço e outro tratem de manter o pescoço quente para evitar lesões com o ‘headbanging’ a que o som dos Killimanjaro também convida.

 

19h00 | Auditório Luís de Camões

A nossa reportagem sobre o Tremor do ano passado dava conta de “uma atuação enérgica, divertida, sem regras e com muito movimento”. Os ZA! estão de volta e desta vez sobem ao palco acompanhados pelos membros da Escola de Música de Rabo de Peixe, no seguimento de uma residência artística do duo de Barcelona em São Miguel.

 

19h45 | A Tasca

É tão comum encontrar lutadores de sumo magros como encontrar um duo com as características de Alek et les Japonaises. Com um sentido de humor peculiar, a banda vai deixar, certamente, todos de olhos em bico.

 

20h30 | Solar da Graça

Muitas horas – e alguns Kms – depois do início da aventura que é o Tremor, e já depois do sol posto, surge o rock maduro e consistente pelas mãos dos Black Mountain, uma banda canadiana que revisita os anos 60.

 

21h30 | Auditório Luís de Camões

Provavelmente o artista mais conceituado que vai hoje pisar o chão da cidade de Ponta Delgada, Bonnie “Prince” Billy vem mostrar o seu mais recente trabalho produzido em conjunto com os Bitchin Bajas, que repetem a presença no Tremor.

 

A esta hora, se ainda não conseguiu parar para ‘trincar’ qualquer coisa, sugerimos vivamente que o faça. Nem só de música vive uma pessoa… nem o Tremor.

23h15 | Coliseu Micaelense

E agora é assentar arraiais no Coliseu Micaelense, onde o Tremor mais se assemelha aos festivais de música a que estamos habituados, em que são as bandas que vêm ao nosso encontro, e não o contrário. Pelo palco da sala principal passam Capitão Fausto, PAUS, Dan Deacon e SONJA.

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Foto: (c) Tremor

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