Conheça as bandas que vão apagar as 30 velas da “Maré”
Hilight Tribe
Trazem consigo sons de raízes tribais que assentam que nem uma luva no ambiente que se vive na Maré de Agosto. Devem subir ao palco quando a noite for já longa e os níveis de adrenalina do público estiverem no auge. A percussão, o baixo e a bateria formam a base que suporta os sons psicadélicos de uma guitarra muito processada, do didgeridoo, e de outros instrumentos de todo o mundo, criando um som a que se pode chamar trance natural. Quem gosta dos concertos de Blasted Mechanism não pode perder. Vão fazer levantar poeira do chão!
La Chiva Gantiva
Embora tenha surgido no ambiente frio de Bruxelas, La Chiva Gantiva tem início com três colombianos – a que se juntam dois europeus e um vietnamita. Vão pôr toda a gente a dançar ao som dos ritmos quentes da América do Sul. Música latina com incursões no funk e no rock.
Matisyahu
É, por enquanto, o nome mais sonante do cartaz – o que, numa “Maré”, não quer dizer que venha a ser o melhor concerto, nem o mais aguardado. Nasceu Matthew Paul Miller, nos Estados Unidos da América, mas canta os ensinamentos do judaísmo sob o nome hebraico Matisyahu. Vem aos Açores já com novo disco: “Akeda” é lançado a 3 de Junho. Para já, o primeiro single parece mostrar uma nova sonoridade, mais polida e mais próximo do pop. Um pouco longe do raggae e do hip-hop mais clássico com que começou a carreira, e a que, mais tarde, juntou elementos de música eletrónica. Será preciso esperar pelo álbum para tirar as dúvidas.
Mariza
Dispensa qualquer tipo de apresentação. Mariza é a artista portuguesa que tem levado o fado, e o nome de Portugal, mais longe e com mais sucesso. Será mais um momento de afirmação da “Maré de Agosto” como festival de músicas do mundo. Será, provavelmente, o concerto de abertura de algum dos dias de festival, e promete pôr muita a gente a cantar os seus temas mais conhecidos.
Djaikovski feat. MC Wasp
Impulsionador do movimento “Balkan Beat”, que mistura a música eletrónica com a música tradicional da Macedónia, Djaikovski é um dj que se faz acompanhar em palco por uma secção de metais, um violino e vários MCs convidados. Mais um concerto energético que vai deixar o público em delírio.
Selah Sue
A jovem artista pode dar graças ao novo paradigma mediático trazido pela internet. Selah Sue saltou do anonimato dos vídeos caseiros que publicava no MySpace para uma carreira profissional pela promoção feita pelos fãs que foi conquistando. Hoje é um dos grandes valores da música belga, e foi mesmo considerada artista revelação de 2012 pela revista Rolling Stone. O concerto de Selah Sue, com soul, funk raggae e hip-hop, deverá ser menos festivo e mais sentimental.
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