Os ingredientes para esta fórmula de sucesso são claros: ‘riffs’ viscerais e um groove frenético, que contribuem para um rock musculado e ‘stoner’ q.b. Por vezes achamos que estamos a ouvir Danko Jones, outras vezes Danzig, ou Queens Of The Stone Age, ou Kyuss.

O álbum não varia muito estilisticamente. Com uma abordagem direta e sem rodeios como se quer no bom ‘good old rock n’ roll’, temos temas mais enérgicos como “Watch Out” com o seu rock cru e duro, “Hunting On The Dance Floor” a fazer lembrar uns QOTSA ou “I Think I Think Too Much” com os seus riffs diretos e ritmo acelerado. Outros temas, por exemplo, primam mais pelo groove como “Fast Changing World”, “Big Bluff” com um baixo potente e um refrão muito bom. Por outro lado a banda também nos serve algumas músicas um pouco mais aceleradas como a cheia de atitude “Gimme One More” ou “Reptilian Super Freaks”. A potência a agressividade também não fica por mãos alheias em temas com riffs pesadões como “Lazy Human Being”, “Wrong Way Home” ou “Illusionary Individuality”. Uma palavra também para “Sweets & Garlic” pela sua maior complexidade e resquícios de Rush por vezes.

Em “Fast Changing World” temos um álbum extremamente competente e com todos os ingredientes que compõem um excelente álbum de rock. Ficamos a aguardar ansiosamente pelo próximo álbum – que já tem nome – e esperemos que a fasquia se mantenha alta.