Agulha de Vinil: dEUS – Os belgas “portugueses”


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Os dEUS são uma banda belga que nos anos 90 se destacou como uma das mais promissoras bandas de rock alternativo da Europa, tendo vendido nesta década cerca de 800.000 discos. Os fundadores da banda foram Tom Barman e Stef Kamil Karlens, mas a formação inicial de 1994 foi-se desmembrando e actualmente apenas dois membros se mantém desde o primeiro disco, Tom Barman e Klaas Janzoons.

Em 1994 lançaram o seu primeiro álbum, Worst Case Scenario, o tal que deixou os media britânicos sem saberem como classificar as músicas deles. A faixa 3 desse álbum, W.C.S. (First Draft), trouxe uma versatilidade que eu, por aqueles tempos, ainda não tinha encontrado. O segundo álbum, mais equilibrado, In a Bar, Under the Sea de seu nome, trouxe temas como “Fell Off the Floor”, “Man, Little Arithmetics”, “For the Roses”, “Wake Me Up Before I Sleep” e principalmente, “Disappointed in the Sun”, que consolidaram o projeto sólido da banda ainda bastante desconhecida na altura. Com instrumentos desde violinos e pianos às guitarras elétricas e aos sintetizadores, era sugerida uma nova musicalidade. E eis que surge, em 1999, The Ideal Crash, pessoalmente o meu preferido. Escuso de nomear qualquer música deste trabalho – são todas boas. Em 2005 lançaram o seu álbum mais “dançável”, Pocket Revolution, e Vantage Point em 2008, o mais funky, variado como sempre, com cantores convidados como Guy Garvey, dos Elbow, Karin Dreijer Andersson dos The Knife, e Lies Lorquet da banda belga Mintzkov com canções românticas e vice-versa (“got no more tears for love songs”, letra da música “Favourite Game”). Em setembro de 2012 editaram o sexto álbum de originais, Keep You Close, que foi apresentado pelo brilhante single “Constant Now”.

A relação dos portugueses com este quinteto sempre foi intensa, os seus concertos por cá foram sempre apreciados de uma forma particular e os membros da banda nunca esconderam o seu amor por Portugal. O vocalista, Tom Barman, até está a aprender a falar português e salienta a relação intensa com o público luso. Tendo vindo a Portugal já inúmeras vezes, esta banda belga é saudada pelo público a cada vez que cá vem como se fosse o seu primeiro concerto e eles respondem sempre com concertos poderosos e íntimos.