As tão conhecidas Festas do Chicharro já não são uma simples festa popular. A modernização do conceito é evidente, com uma aposta clara num formato mais próximo de um festival de Verão. Para além dos já estabelecidos espaços de campismo e recinto ajustado às necessidades de um festival, na presente edição a organização adoptou uma sólida estratégia de comunicação, com a renovação de imagem e website e dando um claro destaque às redes sociais.

A gestão de acessibilidades é provavelmente o ponto mais sensível para este festival localizado na pequena (e pouco acessível) freguesia da Ribeira Quente. Neste sentido, a organização mostra um enorme esforço em colmatar as limitações de espaço de estacionamento e de infraestruturas rodoviárias com um parque de estacionamento e viagens de autocarro a partir da freguesia vizinha – Furnas.

Se é verdade que toda esta logística é extremamente importante para o sucesso de qualquer festival, também é verdade que a música é o verdadeiro factor decisivo. Neste campo, os grandes destaques vão para Buraka Som Sistema, o enérgico colectivo português com raízes angolanas que reinventou o Kuduro e trouxe-o para os palcos de todo o mundo, e para Resistência, a influente banda do inicio dos 90 que junta Tim dos Xutos & Pontapés, Miguel Ângelo dos Delfins, Olavo Bilac dos Santos & Pecadores, Pedro Ayres dos Madredeus e Alexandre Frazão.

Para completar a festa, há muita música feitas nos Açores: Urkesta Filarmoka no dia 9 de Julho, Jet Lag no dia 10 e Sara Cruz Trio no dia 11. No último dia do festival, claramente dedicado aos mais pequenos e às famílias, vai ser possível ainda assistir a um tributo ao espetáculo da Disney Violetta e ao grupo vocal Velvet Carochinha.

Todas as informações que precisa saber para aproveitar o festival da melhor maneira estão no site oficial do evento e na sua página oficial do facebook.

Na edição impressa do Meia de Rock no jornal Açoriano Oriental de sábado, dia 11, não perca um artigo sobre os Resistência. E se ainda não viu, aconselhamos vivamente a dar uma vista de olhos na entrevista que fizemos à Sara Cruz – a jovem deu um salto de gigante, dos bares para os grandes palcos.