IndieU: Tugas de armas e PAUS
Para já queria começar por dizer que não tenho nada contra a música portuguesa. Pelo contrário! Acho que sempre existiram grandes músicos e colectivos de músicos em Portugal. E para desmistificar a coisa eis o meu primeiro artigo sobre uma banda portuguesa. Ou melhor, um projecto experimental de Joaquim Albergaria, Hélio Morais, Makoto Yagyu, e João Shela Pereira, cujo nome é no mínimo… Caricato!
PAUS, como assim resolveram chamar a este novo empreendimento, é uma combinação de dois bateristas loucos, no bom sentido, de muito ritmo e harmonias vocais que soam sempre a gritos de guerra em circunstâncias tribais. Ainda não existem álbuns editados, só alguns EP’s 100% “devoráveis”. Para alguém como eu que procura sempre novas sonoridades, um grupo como PAUS é sumo. Descobri esta banda enquanto “mexericava” o cartaz das Sanjoaninas 2013, que by the way este ano é brutal! A banda toca no dia 25 de Junho no Palco Sagres. Este colectivo, composto por duas baterias siamesas, sim, leram bem, baterias siamesas, que basicamente guiam toda a musicalidade dos PAUS, por um baixo mágico, e sons sintetizados hipnóticos. A disposição de palco é diferente das bandas normais devido à tal bateria siamesa.
Os dois bateristas tocam virados um para o outro no que parece ser um duelo de ritmo. Ainda não tive oportunidade de ver estes meninos ao vivo mas do que já estive a investigar parece ser uma experiência fora deste mundo. Vamos esperar a ver se se confirma. Mas voltando à música. Os PAUS são músicos de bandas que todos nós já ouvimos. Entre elas, Caveira, Vicious Five, Linda Martini, If Lucy Fell, e Riding Panico. Deixo aqui a sugestão para dois temas deste fantástico projecto português, “Muito mais gente” e “Deixa-me ser”, e o vídeo deste último. A música tuga ao mais alto nível porque o que se faz por cá é tão bom, e muitas vezes melhor do que se faz lá por fora.
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