Jardim Sagres Fest | Dia 2 | Funk & Soul… & Swag


Já começou a contagem para a terceira edição do Jardim Sagres Fest. Sim, eu quero que haja uma terceira edição. Acredito que todos os que lá estiveram este fim-de-semana, querem uma terceira, quarta, quinta…

Se sexta-feira já tinha sido fantástico, o segundo dia foi ‘fenomenástico’! E vou saltar de vez para a peça nuclear: The Black Mamba.

No dia seguinte, ao tomar duche, ainda me saiu funk da pele. Wow! Foi a primeira vez que os vi ao vivo e fiquei sem palavras. Tatanka é dono de uma portentosa voz, assim como é excelente guitarrista, e digo ainda mais: tem uma plena noção do espetáculo. Quando fala, quando toca, quando canta. O outro sobrevivente do trio original é Miguel Casais, o baterista que foi um dos principais responsáveis por eu ter ficado com o funk entranhado. E o baixista? Um espetáculo dentro do espetáculo. Se soul foi o que não faltou, muito parecia emanar dele. Dele e das ‘backing vocals’,  que tiverem também o seu espaço para brilhar: tivemos direito a uma ‘versão portuguesa’ de “The Great Gig in the Sky”.

Houve mesmo tudo, num show Funk & Soul até dizer basta. Mas ninguém disse basta, e se mais houvesse, mais se ouvia. E aquele moog organ a fazer lembrar o mestre Ray Manzarek dos the Doors?  Ainda estou siderado!

Agora, não posso deixar de referir isto: antes foi a atuação de D8. Cumpriu certamente o seu papel – acho que as escolas secundárias de São Miguel estavam todas ali representadas – mas acho muito descontextualizado para o que o Jardim oferece (e merece).

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Fotografia: Joana Camilo

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