Mykki Blanco foi o artista escolhido para abrir a noite do segundo dia do Tremor. O rapper norte-americano atuou no Solar da Graça e presenteou o público com uma atuação memorável. O concerto foi tão bom que até o chão ficou eletrificado!

Faltavam ainda poucos minutos para o concerto de Mikky e a música começou ao som de um Dj. Não é Mikky atrás da bancada, mas a música é igualmente boa. O público esperava, com certeza, um concerto diferente, “à Tremor”, mas o que na realidade aconteceu foi uma performance irreverente e que elevou a parada logo no segundo dia de festival.

Às 22h37, entrou em “palco” Mykki Blanco. Vestido e maquilhado a rigor, o norte-americano transgénero entra em cena. Acompanhado por uma palete – sim, uma palete de madeira -, o artista entrou por entre o público na pista de dança, que substituiu o palco tradicional. A performance de Mykki foi acompanhando o som. À medida que se sentiam as batidas, o chão “tremia” com o bater do pé do cantor no chão.

Um concerto que eletrificou!

A meio do concerto, Blanco resolveu despir a camisa, descalçar os sapatos e continuar a sua atuação. Não correu bem. O microfone estava a dar pequenos choques e Blanco, perplexo, admitiu que era a primeira vez que isto lhe tinha acontecido. Alguns festivaleiros gritaram “é a magia da ilha”.

O concerto teve direito a boa música, acrobacias e acessórios inesperados (lençóis e cadeiras). O artista desapareceu por entre o público, saltou varandas e atirou cerveja para a multidão e, no final do concerto, os que assistiram queriam mais. Mais tempo de concerto, mais de Mykki Blanco. O que temos a dizer aos que não assistiram? Mykki Blanco é bom e recomenda-se!

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Fotografia: Paulo Prata