NOOJ: “Bastam duas pessoas para mandar um palco abaixo”
NOOJ é o nome do mais recente projeto saído das entranhas dos Old Yellow Jack. A banda composta por Skronk de Almeida e Miguel Afonso editou o primeiro disco de originais a 4 de setembro. “Marina” é o título do EP de estreia, com Miguel Afonso a trocar o baixo pelas baquetas e Skronk a ligar o seu pedal fuzz resultando num disco de post-punk cru e agressivo q.b. cujas influências deambulam entre os Deerhoof, No Age, Ought ou Swans, a título de exemplo. Nas seis faixas que compõem o álbum, somos presenteados com músicas curtas e diretas, guitarras “sujas”, bateria firme e vocalizações ácidas mas melódicas, incluindo dois instrumentais, “Ambi-ent” e “Interlúdio Dois”. “Marina” apresenta, seguramente, bons argumentos para os amantes do género post-punk e noise-rock com umas pitadas de experimentalismo.
Como matar o tédio durante os arrastados processos de gravação de Old Yellow Jack? Com um novo projeto de post-punk agressivo. No Age e Gang of Four são algumas das influências que inspiraram Miguel a pegar de novo nas baquetas e Guilherme a libertar o génio do mal que mantinha em cativeiro há demasiado tempo. Assim nascem os NOOJ.
Com o primeiro single, “Ostras e Champagne”, lançado em Fevereiro, rapidamente passaram por palcos como o Musicbox Lisboa, Sabotage Club ou Maus Hábitos, tendo tocado com bandas como The Parrots ou The Sunflowers. Em Setembro arrancou a primeira digressão nacional, já com o novo EP Marina na bagagem, para mostrar que bastam duas pessoas para mandar um palco abaixo.
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