Novo disco de St. Vincent traz imagem e sonoridades futuristas
A nova imagem de St. Vincent não engana: o cabelo de um branco cheio de vida e as vestes dignas de um filme de ficção científica coincidem com a tónica do seu novo álbum, mais electrónico e mais futurista, mas igualmente interessante.
Ao quarto disco de originais – depois de um disco em parceria com o veterano David Byrne – St. Vincent mantém a veia experimental, as guitarras distorcidas com comportamentos inesperados, mas adiciona uma vertente electrónica, que se nota quer nas baterias, quer na utilização de alguns sintetizadores.
Com uma boa dose de temas mais angelicais e harmoniosos, St, Vincent – que também é o nome do disco – torna-se mais interessante nos momentos em que a guitarra puxa pelo ‘gain’. Por várias vezes, as melodias são tão inesperadas e futuristas que ganham um poder quase hipnótico.
O disco mantém exactamente o mesmo número de canções que os seus antecessores: onze.
“Rattlesnake”, “Birth in Reverse” e “Every Tear Disapears” são os pontos mais energéticos e electrónicos do disco.
Annie Clark – verdadeiro nome de St. Vincent – tem estado muito activa nos últimos anos: editou “Strange Mercy” em 2011, logo depois da digressão deste disco, gravou “Love this Giant” com David Byrne, tendo começado a gravar o mais recente álbum imediatamente a seguir à digressão do disco feito em parceria.
Para trás ficam ainda dois discos: “Actor”, de 2009, e “Marry Me”, de 2007.
Vale a pena averiguar o passado e o presente musical de St. Vincent, porque ela certamente voltará no futuro, com mais música para os nossos ouvidos.
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