O que há no Monte Verde? “Letra A vamo’ começá”
De A a Z, existem vários motivos para que não se deva faltar ao Monte Verde Festival (MVF). Talvez por isso, a organização tenha já vendido cinco mil bilhetes gerais até à data. Nós percebemos porquê: a qualidade do cartaz.
Ora vejamos, Guano Apes, Gabriel “O Pensador”, Gentleman, Mundo Segundo & Sam The Kid… Se nos dissessem há uns anos que estariam todos juntos num festival nos Açores, dificilmente acreditaríamos que fosse possível. Entretanto, ei-los em São Miguel e prontos a fazerem a festa na quinta edição do MVF.
É difícil não gostar, mas mesmo para os mais exigentes há um vasto leque de géneros e artistas para satisfazer as possíveis contrariedades. Vamos, portanto, dividir o evento pelos seus quatro dias e não nos escusamos de deixar o conselho aos indecisos: “ir a todos”.
As boas vindas à música e à diversão na Ribeira Grande são dadas logo no dia 11 de agosto, com Macow & Conga, Bispo, Mellow Mood, Mishlawi e Dj Nokin a serem os primeiros a pisar o palco do festival.
Seguem-se-lhes, na noite de 12, as atuações da banda Jet Lag e também da dupla Tojó & Hylow, duas referências açorianas a anteciparem o que de fora vem: Leonor Andrade (de Portugal Continental), Sub Focus (de Inglaterra), Craze (dos Estados Unidos da América) e Gentleman (da Alemanha). O alinhamento não seguirá exatamente esta ordem, mas sobre o último o que dizer? Não desvalorizando a qualidade dos djs inglês e nicaraguense (sim, Craze nasceu na Nicarágua), quem gosta de música tem de gostar, pelo menos um pouco, do cantor reggae alemão. Em 2009, atuou em Santa Maria, levando todos os presentes no Festival Maré de Agosto ao rubro. Agora, em 2016, não há razões para duvidar de que o mesmo aconteça na Ribeira Grande.
No sábado, dia 13 de agosto, a ‘farra’ continua com o concerto da banda Lado Lunar, numa espécie de ‘warm up’ para o rock de Linda Martini e para o ‘rockuduro’ de Throes + The Shine. O trio vem do Porto e do Brasil vem… Gabriel. Estamos certos que o “Pensador” protagonizará mais um momento para ficar na memória do público açoriano. Se for como em 2013, ouvir-se-ão todas as “Palavras Proibidas”, fumar-se-á o “Cachimbo da Paz” e cantar-se-á “Até Quando” chegar a altura dos djs Fresh e Rod d’Ávila ocuparem a “cabine de som”.
No dia 14, o palco do MVF abre com o rock, blues e funk do trio Luís Barbosa (banda composta por músicos açorianos) a que se seguirão vários nomes sonantes do panorama musical nacional e internacional, com particular destaque para Guano Apes.
Quem não se lembra de temas como “Big in Japan”, “Lord of the Boards” e “Open your Eyes”? Pois é, são temas que a banda de rock alternativo alemã eternizou e que vão poder ouvir-se na última noite do evento e num concerto que promete ser único. Entretanto, Sam The Kid & Mundo Segundo trarão um orgulhoso hip-hop português, antes de a eletrónica sobrevoar aquela cidade da costa norte micaelense. A assumir os controlos da navegação estarão Tom Swoon, Yellow Claw e Dj Slash, que farão escala no minimal, tribal house, trap, dubstep, hardstyle e moombahton. Do plano de vôo constam ainda as actuações dos djs UNXP, Brainwash, Vibers e Myrah para garantir que a festa “aterra” apenas na manhã do dia 15 de agosto.
Novidades no Monte Verde 2016
A quinta edição do festival reserva algumas novidades e uma delas é a carpete sintética que será colocada no solo. Também o palco vai estar mais centrado em relação às anteriores edições e, ao longo do recinto, estarão dispostos cerca de 45 metros de bares, cujas bebidas serão pagas através de um sistema de pulseira eletrónica (colocada após a entrega do bilhete). A entrada pedonal para o espaço de concertos faz-se pela via adjacente à praia do Monte Verde.
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