O que não pode perder no Monte Verde 2018


 Depois de James, a grande aposta internacional do Monte Verde para este ano são os The Hives, uma banda que teve enorme sucesso no início do milénio, num período marcado pelo revivalismo do garage rock. Embora não deixem de ser “one hit wonders”, com “Hate to Say I Told You So” – recentemente até considerada como uma das melhores canções do século pela revista Rolling Stone – a verdade é que estes suecos estão há muitos anos a percorrer os maiores palcos do mundo. Só podemos esperar um concerto com muita energia, atitude, irreverência e roupa preta e branca.

Alex Champ é francês, Navad Tabak é neozelandês, vivem na Austrália, tocam um estilo musical de origem cigana que é popular em Espanha, com influências do rock, que tem origem nos Estados Unidos da América. Esta rápida volta ao mundo acontece de cada vez que os Opal Ocean sobem a palco com as suas guitarras acústicas com cordas de nylon e os seus pedais de efeitos. E que melhor local para celebrar esta universalidade, com uma banda que tem a palavra “oceano” no nome, do que uma ilha no meio do Atlântico?

Outra das excentricidades desta edição do festival será Fingers Mitchell Cullen, um jovem albanês de rastas compridas que faz a festa sozinho. E que festa! Sentado no centro do palco, rodeado por três didgeridoos, com uma guitarra acústica, algumas peças de bateria digital, e pedais de efeitos e loop, e um microfone vai transformar o recinto numa pista de dança.

Destaque ainda para a portuguesa Isaura, que depois do mediatismo alcançado com a representação de Portugal no Eurofestival da Canção, já não é uma cara desconhecida. O mesmo não se pode dizer da sua música. Quem estiver à espera de canções do género do “Jardim” – fará certamente parte do espetáculo – será surpreendido, por um synth pop cantado em inglês.

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Os Açores no palco do Monte Verde

O Monte Verde continua a sua missão de dar espaço aos artistas dos Açores. Este ano fica marcado pelo regresso de King John. Será o regresso não só ao palco do Monte Verde, onde já atuou em 2015, mas também à ilha de São Miguel, uma vez que o micaelense está agora a viver em Lisboa, “a lutar por um bocado de espaço”. Blues, rock, muita entrega e três temas novos, é o que podemos garantir que King John traz na bagagem. Muita expectativa para The Ultimate Love Gang, uma banda que junta quatro músicos com muita experiência, com destaque para o guitarrista, Paulo Bettencourt. Prometem muito amor e rock à moda antiga: puro e duro.

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Toda a informação útil sobre o Monte Verde Festival aqui.

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Foto: Fingers Mithell Cullen © Direitos Reservados

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