Embora, praticamente, todos os dias saiam discos, o que é facto é que longe vão os tempos das grandes produções discográficas. Numa altura em que o acesso aos mesmos é por demais facilitado, bem como a sua compra, vive-se a fase da chamada “música-a-metro”. Se excluirmos as bandas de renome internacional (que às vezes também fazem discos medíocres) constata-se que a falta de imaginação e criatividade atingem níveis verdadeiramente assustadores. Aquilo que lhe prometemos, passa tão somente por reavivar a memória e recordar que há 10, 15 ou 20 anos, o cenário era muito diferente. Assim sendo, propomos que viaje connosco, através da “Record Box”, a caixa que guarda discos que fizeram história, na própria história.

“Generation Terrorist” (1992)

O disco que catapultou os Manic Street Preachers para a mais alta roda do Pop/Rock mundial. Um trabalho repleto de singles com destaque para: “Slash N’ Burn”, “Motorcycle Emptiness” ou “Little Baby Nothing”. Uma verdadeira banda sonora de uma jukebox de qualidade.

Se não se recorda ou simplesmente nunca ouviu falar, pesquise e ouse entrar num dos mais belos mundos onde a Pop alterna com o Rock tipicamente britânico.

“Lions” (2001)

Há quem lhe chame de RetroRock, outros de Southern Rock. Para nós, é um dos melhores discos do movimento Rock dos Estados Unidos. Aliás, os Black Crowes sempre foram conhecidos por fazer grandes discos (nem sempre compreendidos pela imprensa europeia). O álbum, na íntegra, é um verdadeiro pouso de grandes canções, tal como a sua carreira. Já agora, se notarem influências de uns Zepplin, considerem se conhecedores da matéria.

“Ready Eddie” ( 1999)

Eddie Money é um daqueles artistas tipicamente americanos que toda a gente gosta, porque a cultura do Tio Sam tem destas coisas. Primeiro, porque Eddie Money foi um artista muito badalado na MTV (versão US), depois porque todas as rádios universitárias e não só, passavam o seu Rock em versão adulta, como lhe chamam por lá (AOR). “Ready Eddie” embora não seja um disco de massas, é sem duvida alguma um dos melhores trabalhos da sua carreira. Um registo que vale a pena e que recorda os tempos de “Take Me Home Tonight”.

“Once Bitten Twice Shy” (1989)

Aqui está outro registo discográfico fantástico, dos Great White, um colectivo norte-americano também ele fantástico. Com uma sonoridade que combina o Hard Rock, o Blues e o Rock Sulista, os Great White têm neste “…Twice Shy” um exercício pleno que culmina em grandes malhas. De salientar, também, a carreira a solo de Jack Russel, embora numa toada menos Hard e mais Rock.