Santa Maria Blues: um festival para todas as idades
O lugar dos Anjos, um paraíso a dois passos de Vila do Porto, recebeu mais uma edição do Festival de Blues de Santa Maria.
Por motivos pessoais, deslocámo-nos no passado fim-de-semana de 18 a 20 de Julho a Santa Maria, e deu-se o feliz acaso de ficarmos hospedados nos Anjos, pequena localidade onde pouco mais há do que casas de férias, um pequeno porto, e uma zona balnear. Mas há mais qualquer coisa: um festival de Blues com um ambiente fantástico.
Na primeira noite subiram ao palco The Ramblers, de Lisboa, e Rocklassicz, de Santa Maria. Não podemos contar como foi porque não estavamos lá, mas a participação de alguns dos músicos destas bandas na típica ‘jam session’ que aconteceu depois dos concertos do segundo dia, deu boas indicações sobre o que terá sido a abertura da 11ª edição deste festival.
Depois de um dia de sol e banhos de mar, como se quer num festival de verão, o segundo dia de concertos começou da melhor maneira, com os holandeses Sugar Boy & The Sinners. Muita energia, sentimento, suor e entrega que puseram toda a gente a dançar. Já a segunda actuação da noite deixou um pouco a desejar. Depois de Sugar Boy e companhia terem ‘incendiado’ a plateia, surgiu um Rod Barthet frio e tecnicista, a mostrar pouca vontade de estar a participar naquela festa. O francês trouxe na bagagem um “blues by the book” quando se pedia um “blues by the soul”.
E soul foi o que não faltou na noite seguinte, com os norte-americanos Mz Dee e Vasti Jackson.
“Só cheguei agora”. “Não imaginas o que perdeste…”. Este foi o diálogo que tivemos com vários amigos quando, por volta das 3 ou 4 da manhã, chegados de outra festa, entrámos no recinto do festival. Acabámos por conseguir ver ainda uma pequena amostra do que tínhamos perdido, quando a cantora Mz Dee subiu a palco com Vasti Jackson e a sua banda para um último tema, tocado de improviso em conjunto.
Desta noite restou a satisfação de ver que o Dj se manteve fiel ao estilo musical do festival e pôs a sua enorme mala de CD – sem mp3 nem computadores – ao serviço do público até bem depois do nascer do sol.
Esta acaba por ser uma crónica sobre aquilo que não vimos, mas que vamos tentar não perder no próximo ano. O ambiente familiar do festival, onde crianças, jovens, adultos, pais e avós convivem sem ‘choque de gerações’, prova, mais uma vez, que os marienses sabem organizar e sabem receber.
No Santa Maria Blues os “adolescentes” têm cerca de 30 anos. Os outros ‘teenagers’, nem vê-los. Neste aspeto, uma antítese do festival Maré de Agosto.
Na primeira noite subiram ao palco The Ramblers, de Lisboa, e Rocklassicz, de Santa Maria. Não podemos contar como foi porque não estavamos lá, mas a participação de alguns dos músicos destas bandas na típica ‘jam session’ que aconteceu depois dos concertos do segundo dia, deu boas indicações sobre o que terá sido a abertura da 11ª edição deste festival.
Depois de um dia de sol e banhos de mar, como se quer num festival de verão, o segundo dia de concertos começou da melhor maneira, com os holandeses Sugar Boy & The Sinners. Muita energia, sentimento, suor e entrega que puseram toda a gente a dançar. Já a segunda actuação da noite deixou um pouco a desejar. Depois de Sugar Boy e companhia terem ‘incendiado’ a plateia, surgiu um Rod Barthet frio e tecnicista, a mostrar pouca vontade de estar a participar naquela festa. O francês trouxe na bagagem um “blues by the book” quando se pedia um “blues by the soul”.
E soul foi o que não faltou na noite seguinte, com os norte-americanos Mz Dee e Vasti Jackson.
“Só cheguei agora”. “Não imaginas o que perdeste…”. Este foi o diálogo que tivemos com vários amigos quando, por volta das 3 ou 4 da manhã, chegados de outra festa, entrámos no recinto do festival. Acabámos por conseguir ver ainda uma pequena amostra do que tínhamos perdido, quando a cantora Mz Dee subiu a palco com Vasti Jackson e a sua banda para um último tema, tocado de improviso em conjunto.
Desta noite restou a satisfação de ver que o Dj se manteve fiel ao estilo musical do festival e pôs a sua enorme mala de CD – sem mp3 nem computadores – ao serviço do público até bem depois do nascer do sol.
Esta acaba por ser uma crónica sobre aquilo que não vimos, mas que vamos tentar não perder no próximo ano. O ambiente familiar do festival, onde crianças, jovens, adultos, pais e avós convivem sem ‘choque de gerações’, prova, mais uma vez, que os marienses sabem organizar e sabem receber.
No Santa Maria Blues os “adolescentes” têm cerca de 30 anos. Os outros ‘teenagers’, nem vê-los. Neste aspeto, uma antítese do festival Maré de Agosto.
Santa Maria aqui tão perto de nós
Santa Maria é especialista em festivais de Verão, que marcam pela qualidade e pela longevidade.
A festa começa em Junho, com o Maia Folk, que este ano se realizou pela oitava vez.
Em Julho teve lugar a 11ª edição do festival de Blues, nos Anjos
E, sem precisar de qualquer tipo de apresentação, a Maré de Agosto faz este Verão o seu 30º aniversário.
A duas horas de barco, e uns breves minutos de avião está uma excelente oportunidade para os micaelenses passarem muitos bons momentos de Verão.
Google+ A festa começa em Junho, com o Maia Folk, que este ano se realizou pela oitava vez.
Em Julho teve lugar a 11ª edição do festival de Blues, nos Anjos
E, sem precisar de qualquer tipo de apresentação, a Maré de Agosto faz este Verão o seu 30º aniversário.
A duas horas de barco, e uns breves minutos de avião está uma excelente oportunidade para os micaelenses passarem muitos bons momentos de Verão.
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