2016 foi um ano madrasto. Levou-nos personalidades incontornáveis que mudaram a música, cujo trabalho perdurará através de muitas gerações. Prince, David Bowie e Leonard Cohen nunca mais nos poderão dar música, é certo, mas 2016 também trouxe coisas boas. Para os Açores particularmente, onde houve um salto de gigante com festivais de Março a Setembro, desde um tremor que arrebatou Ponta Delgada a um Azores Burning Summer que nos trouxe um produtor de outro mundo – Adrian Sherwood. Pelo meio um outro salto de gigante – o salto do Monte Verde Festival.

Começou por ser uma grande promessa logo na sua primeira edição com uma espécie de showcase da Discotexas. Moullinex, Da Chick, e Xinobi passaram pelo palco do Monte Verde logo em 2012, mas nomes como Natiruts, Alborosie, Gabriel o Pensador e muitos outros, vieram dando o destaque merecido ao festival. Pormenores ao nível de conforto para os festivaleiros, como acessibilidades, bilheteiras e afins, continuavam a prender o Monte Verde, mas a edição de 2016 veio mudar tudo. Novos acessos, um relvado artificial, bilheteiras reorganizadas e um novo sistema de pagamentos elevou o Monte Verde Festival ao topo dos festivais dos Açores, apenas rivalizado pela eterna Maré de Agosto e pelas Festas da Praia.

Antes de acabar, 2016 ainda tinha uma carta na manga. Uma carta que nos deixou espantados, maravilhados e com a certeza que a presença na edição de 2017 do Monte Verde Festival é verdadeiramente obrigatória. Seu Jorge é a primeira grande confirmação para a música de verão nos Açores. Samba, ritmos quentes e grandes êxitos prometem transportar a praia do monte verde para as águas quentes do Rio de Janeiro.

/////

Valete junta-se a uma edição que promete

Valete, um dos nomes mais sonantes do hip-hop ‘tuga’, vai também estar presente no Monte Verde em 2017. Depois de muito tempo afastado dos palcos, o recente regresso do talentoso músico tem sido um sucesso com salas e festivais esgotados. Agora promete também trazer as suas melhores rimas de sempre para os Açores.