Sucessos, insucessos e afins #10


Um dia destes, decidi  “vasculhar” na Net as mais variadas listas daquilo a que chamam os melhores disto ou daquilo. Embora não seja músico, nutro especial carinho pela sonoridade de uma Fender, seja ela Strat ou Telecaster. O gosto pelo Blues tem, obviamente, influência directa no assunto. Ah, falta dizer que a coisa funciona melhor aos meus ouvidos, se ligada a um amplificador Marshall.
Guitarras à parte, falemos das listas que encontrei na Net. Depois de várias investidas, em vão, por revelarem teor duvidoso, resolvi pesquisar a revista conceituada Rolling Stone. Desculpem a expressão. Oh pá, já não tenho paciência para isso. Porque raio é que a música parou em 1970? Porque raio é que depois de Jimmy Hendrix ter morrido, a arte de tocar guitarra nunca mais evoluiu. Parece que parou tudo em 1970.
Que Jimmy Hendrix foi um grande guitarrista, concordo plenamente! Que tinha uma técnica fora do comum, certíssimo. Que o rapaz de 27 anos fez vibrar multidões, verdade! Agora, o melhor guitarrista de sempre? Santa paciência. Isso é passar um atestado de incompetência a todos os que vieram depois disso ou que permanecem ainda no activo, embora com idades superiores a 70 anos. E não são poucos.
Já agora e, para terminar, isso de haver os melhores disso ou daquilo é muito relativo. Obviamente, todos têm direito à sua opinião e, muitas vezes, trata-se de um resultado adquirido através de votações. Assim sendo, vou continuar a achar que o melhor guitarrista do mundo, é aquele que, consoante o meu estado de espírito, me apetece ouvir ou recordar. A lista? Seriam precisas muitas horas para revelar todos.
Aos eventuais ofendidos, que pretendam manifestar-se de forma efusiva, enviem cartas com anthrax para a morada do Meia de Rock. Saberei dessas contestações mais tarde.

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