Sucessos, insucessos e afins #3
Esta semana vamos abordar o mundo do Djing e a importância que tem ganho na última década. Das polémicas que têm envolvido o meio em causa, aquela que mais se destaca, está no facto de a restante comunidade musical não considerar o Dj como um artista, ao contrário do que acontece com as bandas ou os músicos que actuam em palco.
Vamos por partes: se tivermos em linha de conta as bandas de covers, não se compreende bem as diferenças que se querem impor aos Djs. Senão vejamos, um Dj até pode tocar as mesmas músicas que uma banda, ou seja, com um set igual. Assim sendo, questiona-se quais as diferenças que existem entre ambos, musicalmente falando. Mas até podemos ir mais longe. É certo que uma banda sempre pode dar o seu cunho pessoal à música, mas, também é um facto que o original, será sempre o original, logo, existem teorias que muitas vezes caem por terra.
Também é certo que, nos dias que correm, ser Dj é muito mais fácil, com a toda a tecnologia que existe. Mas o mesmo acontece também no mercado das bandas, ou seja, um teclado, uma caixa de ritmos ou mesmo um amplificador, podem vir apetrechados de uma base rítmica inserida. Na gíria, diz-se que a banda vem toda lá dentro.
Cremos que, hoje em dia, a tecnologia ajuda sobremaneira bons e maus músicos. Em alguns casos, dota-os de mais capacidades, noutros, alimenta o ego.
Cabe ao público optar, em determinadas alturas ou locais, pelo que quiser. Directa e indirectamente, estamos a falar de casos de sucesso, insucesso e afins…
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