Wolfmother no sempre ecléctico Monte Verde Festival


Se há escolha nos Açores é no que toca aos Festivais de Verão. Festival de cidade ou de praia? Festival de músicas do mundo ou de blues? Festival de folk ou de música electrónica? Há para todos os gostos e a escolha pode ser mesmo muito difícil.

Entre um mar de escolhas difíceis há aqueles festivais que sonham ser escolhas fáceis. Sonham e trabalham para isso, produzindo cartazes eclécticos, onde vai o velho amante de rock e a miudagem que só aparece à hora dos ditos DJs. E se há festival por cá que tem trabalhado – e bem – para se tornar numa escolha certa para todo o mundo é o Monte Verde Festival. Desde a primeira edição que a organização do festival com nome de praia tem levado muito povo, de todas as faixas etárias, para a Ribeira Grande.

A edição de 2017 está já à porta e, apesar do risco inerente de tentar chegar a todos e não conseguir chegar a ninguém na plenitude, o Monte Verde Festival volta a apostar num cartaz transversal aos mais variados públicos. Entre artistas ligados ao drum and bass e hip-hop – que na verdade não são os géneros predilectos aqui no Meia de Rock – os já anunciados Ronda da Madrugada e Seu Jorge haviam já garantido a nossa presença. Neste momento ganhámos mais uma razão para não faltar – os Wolfmother vão também marcar presença no maior festival de S. Miguel.

Apesar dos altos e baixos, os Wolfmother – que chegaram a por um ponto final na banda em mais do que uma ocasião – prometem trazer para o Monte Verde uma energia verdadeiramente contagiante, embebida numa espécie de hard rock psicadélico simplesmente viciante. “Victorious” é o mais recente álbum da banda, mas com certeza que da Austrália vão chegar os grandes sucessos da banda. Quem não se lembra de “Woman” ou “Joker and the thief?

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Foto: Direitos Reservados

 

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