Bruno Pernadas derrama toda a sua experiência no disco de estreia a solo


“How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge?”. Esta é a pergunta que dá o mote para a estreia a solo de Bruno Pernadas, músico e compositor multi-instrumentista que acaba de juntar em disco temas criados entre 2008 e 2013.

Apesar de se tratar de um disco de estreia, Bruno é um músico com imensa experiência, e fez questão de a derramar com mestria sobre as nove faixas que compõem o álbum.

Bruno Pernadas começou a aprender a tocar guitarra clássica ao 13 anos, passando posteriormente pela escola do Hot Club de Portugal, e mais tarde pela Escola Superior de Música de Lisboa, departamento de Jazz. Apesar da formação marcada pelo Jazz, este género fica reservado para outros projectos do músico.

“How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge?” é dinâmico e eclético, sem deixar de conseguir transições coerentes entre temas. Aliás, é o site do músico que define a “salada russa” que é este disco que, não sendo instrumental, anda lá perto: “jazz, space age pop, world music, electrónica, rock psicadélico”, uma lista que, segundo o próprio artista poderia ser ainda maior – “Could go on and on”.

Rótulos à parte, a verdade é que os temas são de grande qualidade, conseguindo ser complexos – na orquestração, na sobreposição de camadas de instrumentos, nas transições rítmicas, melódicas e harmónicas, e até na duração dos temas -, mas nunca deixam de ser interessantes e agradáveis, mesmo a ouvidos habituados a outro tipo de música.

Paralelamente a este projecto a solo, Bruno Pernadas integra os projectos “Julie & The Carjackers” – talvez o mais conhecido -, “When we left Paris – Jazz Ensemble”, “ESML Jazz Orchestra”, “Real Combo Lisbonense”, “Suzie’s Velvet”, “Walter Benjamin”, e “Out of Nowhere Jazz Trio”.

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