“Cut Corners” é álbum de estreia para Old Yellow Jack


Começaram, provavelmente, como quase todas bandas começam: um grupo de putos que descobre o prazer de partilhar longas horas de ensaios e descoberta musical, na cápsula em que se transforma uma qualquer garagem. Mas os Old Yellow Jack cedo conseguiram aquilo que a maioria nunca chega a alcançar: a oportunidade de dar concertos de norte a sul do País, ainda antes de ter idade sequer para conduzir um carro.

Depois veio a gravação de “Magnus”, no início de 2015, um EP caseiro, mas que foi mais do que suficiente para uma nova digressão que os levou a passar por algumas das salas mais emblemáticas do país, e por festivais como o Vodafone Mexefest, Novos Talentos Fnac e o Indie Music Fest.

Portugal começa a ser “demasiado pequeno” para todo o talento que produz, e à semelhança do que tem acontecido com outras bandas, também os Old Yellow Jack conseguiram chamar a atenção de rádios e blogs no estrangeiro, nomeadamente no Brasil e nos Estados Unidos da América.

“Cut Corners”, editado em Setembro, é o primeiro álbum da banda e marca uma nova etapa, com uma sonoridade mais madura, consistente, que se aproxima mais do indie rock de raízes norte-americanas, com guitarras cuja distorção nunca passa do leve arranhar, e com melodias solarengas.

Descritos como “workaholics”, encontraram tempo e vontade para  criar e gerir a Colado, uma agência de bandas que pretende catapultar talentos ainda desconhecidos. Para já, além dos próprios Old Yellow Jack, fazem parte do catálogo da Colado os Reis da República e os Nooj, um projeto paralelo que junta dois elementos da banda.

“Cut Corners” está disponível para audição em ‘oldyellowjack.bandcamp.com’ e conta já com dois vídeos para os singles “Glimmer” e “Ten Tons”.

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