Linda Martini prometem partir tudo no Monte Verde Festival


André Henriques, Cláudia Guerreiro, Hélio Morais e Pedro Geraldes são os Linda Martini, uma banda rock com nome de mulher que promete incendiar as hostes na edição deste ano do festival Monte Verde.

À Ribeira Grande trazem “Sirumba” o quarto álbum de estúdio editado este ano, onde anunciam “O dia em que a música morreu”. Enganem-se os fãs, a música vai estar bem viva no próximo sábado.

Para além do novo disco, os Linda Martini devem fazer ouvir as velhas canções de uma carreira que já conta com 13 anos. As já clássicas “Amor combate”, “Dá-me a tua melhor faca”, “Mulher a Dias” ou o grito de guerra infinito de “Cem metros sereia” deverão ecoar na praia do Monte Verde, juntamente com o coro de milhares de festivaleiros.

Dona de uma sonoridade rock com influências do post-rock ao punk, passando até pelo fado, a banda é conhecida pela intensidade e entrega nos espetáculos ao vivo. O objetivo é simples: suar e cantar em português.

Os Linda Martini formaram-se em 2003, e passaram a ser conhecidos do público com o primeiro EP homónimo em 2006, disponibilizado na plataforma MySpace. No mesmo ano gravam o aclamado e melancólico álbum de estreia “Olhos de Mongol”, numa altura em que já eram bastante acarinhados pelo público e pela crítica.

A partir daqui somaram-se os concertos, gravaram dois EPs, um deles ao vivo para a Optimus Discos e cimentaram o seu lugar no panorama rock português com o segundo álbum “Casa Ocupada”, com uma sonoridade mais polida.

2013 viu nascer o terceiro álbum “Turbo Lento”, bastante visceral que catapultou ainda mais os Linda Martini para o grande público através de singles como “Volta” ou “Ratos”.

Em abril deste ano lançaram “Sirumba”, um disco que marca uma viragem na sonoridade da banda. O novo som dos Linda Martini é menos sujo, mas a agressividade e a catarse continuam lá, só que com menos distorção.

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Foto: Direitos Reservados

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