Manual de iniciação ao universo prog rock


Ultimamente tenho ouvido muito prog rock (são aquelas fases), e imbuído de espírito progressivo, decidi fazer um ’tour’ no sentido de explicar o conceito e evangelizar mais pessoas.

Explicar o prog rock é complexo, um adjetivo que caracteriza o próprio género musical. Mas tentando ser (muito) sucinto, diria que é um subgénero do rock, com fortes influências de música erudita (principalmente barroco) e jazz, ao contrário do rock “americanizado”, mais baseado no blues. A nível de composição, caracteriza-se por ter temas longos com várias mudanças de andamento e compasso.

O movimento nasce no Reino Unido no final dos anos 60. Bandas como os Beatles, começaram a adicionar elementos clássicos e orientais ao seu rock tradicional, dando origem assim à sua fase psicadélica de onde saiu, entre outros, o grande álbum, “Sgt. Pepper’s Lonely Heart Club Band”. Ou então os Pink Floyd, impulsionados pelo génio de Syd Barret. Aliás, para quem ainda não “agarrou” o gosto por este género, a minha sugestão é começar exatamente por Pink Floyd e o seu psicadelic rock, que é visto como uma variante prog.

Outra banda de “fácil acesso” é Supertramp. Apesar de alguns temas mais mainstream, não deixa de ter forte influência prog, e aqui sugiro o álbum “Crime of the Century”.

Entrando no campo do prog ‘puro e duro’, a minha sugestão é “Selling England by the Pound”, dos Genesis. Foi o disco que me fez apaixonar pelo prog. Se ouvir Peter Gabriel a relatar uma luta de gangs londrinos, como se fosse um jogo de futebol, num tema de quase 12 minutos não os fizer gostar do género, não sei o que poderá.

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