Monte Verde Festival em grande na sua 7º edição
O cartaz da 7ª edição do Monte Verde antecipava muitas e boas razões para ir ao festival. James, James Arthur e The Hives eram os cabeças de cartaz e os nomes mais aguardados para esta edição do Monte Verde, mas nem por sombras foram os únicos que brilharam. Em destaque estiveram também Blaya, Vini Vici e Isaura que contribuíram para mais um ano inesquecível de um dos maiores festivais dos Açores.
Para o primeiro dia de festival, esperavam-se, no palco principal, The Ultimate Love Gang, Isaura, Beatbombers, Dirtyphonics e, os tão aguardados, James. A arrancar com a 7ª edição do festival estiveram The Ultimate Love Gang, mas a grande revelação da noite foi, sem dúvida, Isaura. A portuguesa apresentou o seu álbum “Human” e maravilhou o público, logo no primeiro dia de festival, com um concerto calmo e nostálgico.
Depois de Isaura, subiram ao palco os James. A banda inglesa tocou os êxitos “Say something”, “Getting Away With it (All Messed Up)” e “Sometimes”, mas deixou de fora “Born of Frustation”. Além dos êxitos, a banda promoveu os novos temas e presenteou o público com um stage dive.
Ainda falando em james, mas agora de James Arthur. “I remember years ago | Someone told me I should take” foi o excerto que rapidamente despertou a multidão que esperava pelo cantor. Com o tema “Impossible”, James Arthur abriu um dos concertos mais esperados do festival. De baladas ao hip hop, passando ainda por alguns covers de artistas como Rudimental e Amy Winehouse, o vencedor da 9ª edição do X Factor do Reino Unido conseguiu, através da sua voz, captar a atenção do público. James Arthur terminou o seu concerto em grande com o tema “Say You Won’t Let Go”, tornando-se mais uma das promessas cumpridas do festival. Apesar do concerto inesquecível, o cantor passou mal em palco. Quem assistiu ao concerto não notou, mas no dia seguinte, James Arthur revelou no Twitter, que durante a sua atuação sofreu um ataque de ansiedade em frente às 12.000 pessoas que o assistiam no festival ribeiragrandense. O cantor partilhou com os seus seguidores o que tinha sido “uma das coisas mais assustadoras que já experienciou”.
Se no primeiro dia o recinto encontrava-se cheio, no segundo dia, o recinto acolhia um mar de gente – com cerca de 12.000 pessoas – e o culpado não foi só James Arthur. Wet Bed Gang, Vini Vici e Blaya foram alguns dos artistas também responsáveis e em destaque está Blaya. A cantora brasileira, fez o público vibrar, mesmo aqueles que não são adeptos deste género de música. Além do original “Faz Gostoso”, a cantora manteve o público acordado com o tema “Stay up all night” dos Buraka Som Sistema. A energia foi contagiante e até o mais tímido festivaleiro dançou.
No terceiro dia e último dia, The Hives foram, definitivamente, a banda que mais animou a multidão com a sua música. Do principio ao fim, a energia da banda sueca punk superou as expectativas. A 7ª edição do festival terminou com Psytoon a fechar no Palco Principal do Monte Verde Festival.
O jovem festival com um cartaz de gente grande continua a crescer de ano para ano e a trazer aos Açores, cada vez mais, grandes nomes da música. Em 2018, elevou-se a fasquia e para o ano espera-se ainda mais.
James Arthur © António Cunha
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Nova edição, melhor organização
Depois do infeliz overbooking do ano passado – acompanhado por enormes filas de espera à entrada do recinto e com muitos a ficar do lado de fora -, em 2018, já não foi assim. A troca de bilhetes, ao contrário do que aconteceu no ano passado, foi feita no mercado da Ribeira Grande evitando as grandes filas e facilitando o acesso àqueles que esperavam para entrar no recinto. Este ano, a entrado no recinto, foi feita de forma organizada e célere, brindando os festivaleiros com uma “entrada com o pé direito”.
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Foto de Destaque: © Hugo Moreira
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