Misto de emoções com James no Monte Verde Festival


Depois de me ter deixado com água…nos ouvidos (What?!), lá fui ontem ver James ao Monte Verde. Foi um bom concerto. Vamos ser sinceros, muito dificilmente uma banda com um catálogo como eles conseguem estragar as coisas. Mas também não diria que foi excelente, o melhor concerto da minha vida, blá blá blá, whiskas saquetas!

Vamos decompor:  Houve direito a “stage dive” – já há algum tempo que não via um!  Houve muita música para o pessoal cantar. Diria que apesar de tudo, eles conseguiram um bom equilíbrio entre o que o público queria, e a promoção de temas novos!

Gostei da entrada, simples mas eficaz. Tal como gostei da interpretação das criações mais recentes. Houve até espaço para dialogar com o público…em português! Bem mais do um simples “Obrigahdo ilha de Açoress!”. Frases completas e bem articuladas, bem melhor do que um “calafã”!

Então o que falhou? Bem, não diria que falhou necessariamente, mas como diria Freddie Mercury, para ouvir música uso o spotify (no tempo do Freddie não havia spotify, mas vocês percebem). No final do “Sometimes”, quando parece que acabou o tema e eles já se preparam para outra música, Tim Booth mete o público a cantar o refrão, e gradualmente a banda vai entrando novamente no tema, sempre em crescendo….isso não existe no spotify, no “raio do disco” não há nada disso. Isso era o que eu esperava mais vezes!

Mas lá está. Se calhar estou a ser injusto porque tinha as expectativas demasiado altas. Mas repito, foi efectivamente um bom concerto que eu repetiria, simplesmente gostaria de ter mais momentos como este que descrevi.

Para finalizar, sobre o festival em si não há muito mais a dizer que já não tenha sido dito: é atualmente o maior festival dos Açores. A muitos níveis – não há como dizer o contrário. Agora vamos a ver o dia de hoje e amanhã!

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Foto de destaque: © Rita Seixas

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