Sucessos, insucessos e afins #4


Esta semana vamos falar de uma banda influente em variadíssimos sentidos, ou se preferirem, em variadíssimas sonoridades. Minhas senhoras e meus senhores, bem-vindos ao mundo das tartarugas… Perdão, dos The Turtles, banda que também ficou conhecida por Crossfires.

Numa altura em que o rock’n’roll era a sonoridade mais escutada (sim, porque o blues vivia tempos conturbados) proliferavam bandas do estilo em praticamente todas as esquinas norte-americanas. Vivia-se, então, a rebelião dos 60s, com o arrojado consumo de drogas nas escolas, do álcool vendido e consumido em barris, e da brilhantina no cabelo, sem esquecer também a velocidade dos Cadillacs.

Se, musicalmente, atribuíssemos aos The Turtles o rótulo de surfers, do género Beach Boys, certamente indicaríamos o tema “Surfer Dan” como adequado. Todavia, a banda californiana, formada nos idos ’65, foi sempre mais longe, confundindo a crítica no que respeita a rótulos. Senão, vejamos: a sonoridade lançada em ’67 no single “Elenore” faz-nos pensar em algo grande, muito grande… Algo que, ainda hoje, funciona como costela milagreira de bandas como Muse ou até dos consagrados Depeche Mode. Aliás, a banda de “101” nunca o escondeu.

Mas o leque de opções não se fica por aqui. Se até aqui as influências eram interessantes, a malta que até teve alguns sucessos na tabela da Billboard revelou a sua costela da época e lançou “Happy Together”, um tema que praticamente toda a gente conhece, por ainda hoje passar nas rádios, e por ter sido alvo de diversas versões. É, também, talvez a malha que pior os caracteriza, mas foi aquela que mais sucesso lhes granjeou.

Sucessos, quem precisa deles…

 

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