Sucessos, insucessos e afins #7


Esta semana vamos falar dos Europe! Sim, esses mesmo.. Os tais de “The Final Countdown”. Aí está uma banda que conheceu o sucesso e o insucesso num curto espaço de tempo.
Recorde-se que os primórdios da banda remontam a 1979, altura em que se chamavam Force.

Falemos do sucesso. A Suécia sempre foi considerada berço de grandes talentos. Alguém conhece os Abba? Os Europe ficaram na história do rock ou do glam rock, se preferirem, com uma mão cheia de músicas, repartidas por três discos. Curiosamente, os primeiros dois discos passaram ao lado de muita gente. Durante cerca de 4 a 5 anos, a banda de Joey Tempest e John Norum foi alvo de grande popularidade, um pouco por todo o planeta. O ingresso na Epic Records serviu de rampa de lançamento para uma carreira que prometia muito. Recorde-se que os Europe foram das primeiras bandas a ter concertos vendidos e lotados em apenas 24 horas.

Infelizmente, o mercado vive de ciclos e ao quinto álbum, o colectivo sueco, que praticamente vivia nos Estados Unidos, conheceu o dissabor das leis que ditam o mercado. As digressões começaram a ficar mais curtas, fruto dos maus resultados de “Start From The Dark”, um recomeço que não convenceu o público.

Até aos dias de hoje, a banda vive daquilo que foi o seu passado, convencendo apenas os fãs da velha guarda a ir aos seus concertos. Quanto a discos, bom, é melhor e apenas esperar que a inspiração regresse à Suécia e descarregue 3 ou 4 acordes orelhudos, de forma a colocar a banda no mapa de colectivos felizes em final de carreira.

 

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