“The Big Four” – Um trono repartido por quatro


Após um interregno de algumas semanas, regresso hoje às lides da escrita. E nada melhor do que um regresso verdadeiramente pesado. A viagem tem como destino a terra do “tio Sam”, e vai abordar, nada mais nada menos, que “The Big Four”.

Podemos questionar o porquê de serem quatro, e não mais, bem como o porquê de serem grandes e não médios ou pequenos. A história do thrash metal norte-americano teve como principais pilares, quatro grandes instituições de peso: Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax.

Vivia-se a década de 80 quando esta sonoridade começou a despontar na “bay area” de São Francisco.

Recorde-se que, nessa altura, o hard rock, ou glamm rock (como preferirem), vivia o seu momento alto.

O thrash metal, obviamente mais pesado, começava a tomar corpo e ganhar fãs a olhos vistos.

Como toda e qualquer instituição, também esses quatro pilares tinham, cada um em sua casa, uma figura mítica. No caso dos Metallica, obviamente James Heatfield, nos Megadeth era Dave Mustaine, enquanto que nos Slayer era Kerry King o homem que se encarregava de levar o estandarte do misticismo. Por último, no caso dos Anthrax, Scott Ian era o rapaz mais bem parecido e o mais requisitado pelos fãs da banda.

Cada uma destas quatro autênticas instituições gravou uma série de álbuns que, seguramente, vão perdurar, não só na história do thash metal, mas na história da música em geral.

A provar isso mesmo está o facto de este quarteto de peso ter influenciado um sem número de bandas que surgiram um pouco por todo o mundo e que reclamaram ser fãs de cada uma destas antecessoras.

Curioso, é o facto de mais de trinta anos após o seu aparecimento, estes “The Big Four” não só continuam ainda exercer uma influência directa sobre a música que se faz nos dias de hoje, como também continuam a ser requisitados para fazer digressões juntos, com esta mesma designação com que foram apelidados.

Para terminar, resta dizer que, obviamente, são os Metallica a banda que mais vende, seguidos de Megadeth, Slayer, e por fim Anthrax.

 

Fotografia: Andrew Stuart

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